A imprensa mundial criou uma forma nova de se estar no mundo. Nesse mundo estão presentes o ídolo, o carrasco, o ódio, o amor, o sucesso, o fracasso, a alegria, a tristeza, o sofrimento, o prazer e muitos outros “contrários” que nos levam da depressão à euforia em questão de minutos. Assim eles vendem todos os produtos que anunciam e suprem o vácuo deixado pela angústia causada por tanta contradição. Mas, logo ali, pertinho, temos outro mundo, o virtual que também nos faz passear por todo esse conjunto de sentimentos de forma muito rápida, também. Nele, desaprendemos a encarar o outro, frente a frente. Esquecemos a forma correta de escrever, mas somos “inteligentes” pois sabemos escolher o arquivo certo para manipular o universo cibernético.
Esquecido, desprezado, abandonado, castigado, aviltado está o mundo real, com pessoas reais, que vivem emoções verdadeiras, sentem as dores e as alegrias autênticas. Mundo que dá sinais de sua existência reagindo às agressões que lhes acometem, com furacões, tremores, desequilíbrios climáticos e catástrofes inesperadas.
Em meio a esses mundos estamos nós, seres, ora arrogantes, pelas conquistas científicas e tecnológicas ora acabrunhados, por não ter ainda encontrado o termo da vida e que ainda sonham com a felicidade, luz de um túnel sem fim, fim de um túnel sem luz.
Oportunamente alguém diria: resta Deus. Digo que, ao contrário do que falou Sartre, o inferno não são os outros, Deus é o outro, com sua mão firme, que, no seu universo confuso por tantos mundos que lhe são ofertados, também padece pela solidão e deseja unir-se nesta viagem com passagem apenas de ida. Melhor não ir sozinho. Melhor olhar a paisagem segurando a mão do outro para juntos vislumbrarem a beleza e o valor de se ter essa única vez para passear no mundo verdadeiro. Melhor estar com o outro, em paz, em harmonia e solidário, pois assim é estar com Deus.
Sestor Azimbara.
Esquecido, desprezado, abandonado, castigado, aviltado está o mundo real, com pessoas reais, que vivem emoções verdadeiras, sentem as dores e as alegrias autênticas. Mundo que dá sinais de sua existência reagindo às agressões que lhes acometem, com furacões, tremores, desequilíbrios climáticos e catástrofes inesperadas.
Em meio a esses mundos estamos nós, seres, ora arrogantes, pelas conquistas científicas e tecnológicas ora acabrunhados, por não ter ainda encontrado o termo da vida e que ainda sonham com a felicidade, luz de um túnel sem fim, fim de um túnel sem luz.
Oportunamente alguém diria: resta Deus. Digo que, ao contrário do que falou Sartre, o inferno não são os outros, Deus é o outro, com sua mão firme, que, no seu universo confuso por tantos mundos que lhe são ofertados, também padece pela solidão e deseja unir-se nesta viagem com passagem apenas de ida. Melhor não ir sozinho. Melhor olhar a paisagem segurando a mão do outro para juntos vislumbrarem a beleza e o valor de se ter essa única vez para passear no mundo verdadeiro. Melhor estar com o outro, em paz, em harmonia e solidário, pois assim é estar com Deus.
Sestor Azimbara.
Um comentário:
Paulinho,
espero ter discernimento e agilidade para surfar de um mundo para outro e aproveitar o que de melhor e pior eles tenham. Não vejo a hora de poder compartilhar com Deus acontemplação da passagem da vida. Vou virar freguês do teu Blog. Um abraço.
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