Se em meu ouvido sussurraste amor
Em minha esperança derramaste fel
E se me lambuzaste com ternura e mel
Me lambeste a alma com saudade e dor
Todo esse contraste desesperador
Nesse desencontro de intenções fatais
Faz dos sentimentos emoções banais
Cria desencanto onde havia luz
Hoje teu carisma não mais me seduz
Para a sordidez dos teus jogos carnais
Paulo Viana
Poemas e Reflexões
Quem sou eu
- Paulo Viana
- Pacoti, Ceará, Brazil
- Funcionário Público, Varzealegrense, casado,55 anos
sábado, 16 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Desencanto
Este teu ímpeto abrupto, fugaz
Sanguíneo espasmo, súbito, mortal
É antitético e paradoxal
Pois teu olhar parece um gesto de paz
Porém mostrastes do que eras capaz
E me deixastes taciturno e triste
E neste clima que em mim persiste
Vejo a doçura virar azedume
E congelar o que era antes lume
Porque o amor por ti não mais existe
Paulo Viana
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