Sob meus calcanhares o caminho
Pisado entre a ternura e a firmeza
Traçado no covil de leões
Que, domados, me servem a força
Para que não se me dobrem as pernas
E possa seguir nessa jornada humana
Tendo outros olhos como luzes suplicando olhares
Castiçais de ouro, com janelas brilhantes
De almas entrelaçadas que se fundem
Na incessante busca do amor
Salpicando suas vivências no exercício do ser
Pequenos universos em jardins espirituais
Com os quais disseco minha solidão
Paulo Viana