Deflagrada a campanha, começam a surgir os discursos de queimação entre os partidos e, se não bastasse, a disseminação, pela internet, de mentiras e textos hostilizando os candidatos. Para os partidários do Serra, as palavras de ordem são Mensalão, descredibilizar o Lula e alternância de poder. Quanta hipocrisia! Que alternância seria se Serra fosse eleito? O PSDB com seu projeto de aprofundamento do Neoliberalismo? A Social Democracia dos empresários paulistas, da revista Veja e dos Jornais de São Paulo? O retrocesso que quer se vestir de alternância? Por outro lado, partidários do PT também cuidam em queimar o candidato da oposição, dizendo, inclusive, que ele quer vender a Petrobrás e acabar com o Bolsa Família. Nem mesmo tendo essa intenção seria inteligente mencionar isso em um discurso.
Por fora, corre Marina, admirável, discurso mais ideológico do que político, preparadíssima, brilharia pelo mundo e orgulharia a mulher brasileira, pois a representaria com muita competência. Esta, sim, seria alternância do poder, embora tivesse que fazer alianças questionáveis para poder governar. Infelizmente o povo brasileiro não tem coragem de romper com o medo e o preconceito. A Bolsa de Valores tremeria nas bases se ela fosse eleita.
A hostilidade entre os candidatos mais fortes acaba sendo uma estratégia de campanha eficiente, pois polariza a disputa e deixa os outros como coadjuvantes.
Temos, portanto, um candidato que representa o retrocesso, uma candidata que pode representar apenas continuísmo ou continuação do bom governo do Lula e, por fim, a Marina, realmente uma grande novidade. O Brasil já está preparado para ter uma mulher como presidente. Que vença uma.
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